17 janeiro 2017

RESENHA | Antes que eu vá




"TALVEZ"...você possa se dar ao luxo de esperar. Talvez para você haja um amanhã. Um, dois, três ou dez milhões de amanhãs... Tanto tempo, que você possa nadar nele, deixar rolar e enrolar-se nele, deixá-lo cair como moedas por entre os dedos. Tanto tempo, que você possa desperdiçá-lo. Mas, para alguns de nós, há apenas o hoje. E a verdade, afinal, é que você nunca sabe quando chegará a sua vez.

Sinopse:

Samantha Kingston tem tudo: o namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os privilégios no Thomas Jefferson, o colégio que frequenta — da melhor mesa do refeitório à vaga mais bem-posicionada do estacionamento.
Aquela sexta-feira, 12 de fevereiro, deveria ser apenas mais um dia de sua vida mágica e perfeita. Em vez disso, acaba sendo o último. Mas ela ganha uma segunda chance. Sete “segundas chances”, na verdade. E, ao reviver aquele dia vezes seguidas, Samantha desvenda o mistério que envolve sua morte — descobrindo, enfim, o verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder.



Resenha:

Digamos que eu já comecei a ler esse livro com uma cerda dose de spoiler. Eu tinha visto primeiro o trailer na internet, inclusive compartilhei com vocês na página do blog no Facebook, e pelos comentários do trailer descobrir que tinha um livro e fui correndo ler no intuito de conseguir publicar a resenha antes que o filme estreasse e cá estamos nós.
A primeira impressão que os capítulos iniciais passa é que vai ser mais um livro batido sobre o colegial: a hierarquia, as fofocas, os relacionamentos, as amizades e afins. Até que Sam morre. Repetidas vezes. Samantha é uma menina popular, no topo da hierarquia, com três amigas inseparáveis e um namorado esportista. Eu sei, eu sei, é bem clichê, mas a medida que ela vai entendendo o que está acontecendo, tentando mudar a forma como o dia acaba, tentando consertar todos os seus erros, a gente -e ela- vai vendo tudo o que ela teve que deixar pra trás para ser a garota que ela é hoje em Thomas Jefferson e questionando se tudo isso valeu a pena.
Em um único dia, ainda que repetidas vezes, Samantha consegue conhecer mais as pessoas a sua volta do que conheceu a vida inteira, sua forma de pensar e seus conceitos são estilhaçados na sua frente e suas dúvidas e anseios são tão verdadeiros que consegue nos tocar de verdade.
Admito que saber como o dia vai decorrer, apesar de Sam sempre mudar alguma coisa nele, torna-se entediante alguma vezes e faz a leitura ficar cansativa. Ao mesmo tempo é interessante ver os diferentes pontos de vista de um mesmo dia. Se, às 10h40 do dia 1, Sam estava na cafeteria, por exemplo, no mesmo horário do dia 2 ela pode estar no estacionamento e ver coisas e pessoas que não viu e que estavam acontecendo simultaneamente no mesmo horário. Eu achei bem legal a autora brincar bem com isso.
Quebrando meu pré-conceito inicial, o livro termina com umas reflexões bem interessantes e trazendo uma significação maior do que a gente esperava. Esse livro me surpreendeu, espero que o filme também o faça.

Trailer







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