26 junho 2016

Mundo Elemental - O Escolhido: Primeiras Impressões


Sinopse:


O que você faria se fosse parar em um mundo onde a magia e os seres e criaturas fantásticas que só conhecia pelos filmes e livros existem? E ainda por cima, uma profecia diz que você é o Escolhido e deverá enfrentar um poderoso feiticeiro que assombra aquele mundo. Peter, junto com seu primo Thomas, atravessou a barreira dos universos e agora precisa decidir entre voltar pra casa ou tentar cumprir o destino que todos dizem ser dele. Lyla, uma garota aparentemente normal, descobre com a chegada do Escolhido que foi encontrada na vila ainda bebê e que precisará viajar junto de Peter e Thomas para desvendar seu passado e descobrir quem, ou o que, realmente é. Com a ajuda de novos amigos, Peter descobrirá um mundo novo e verdades que seu próprio mundo desconhece. Terá que enfrentar situações perigosas, tomar decisões difíceis, e principalmente, aprender a acreditar em si mesmo.


Mapa do Mundo Elemental



Primeiras Impressões:


Tendo pouco menos de trintas páginas para ler a avaliar o que achava do livro, são primeiras impressões que podem ser mostrar completamente arbitrárias, mas é o que o livro conseguiu me passar nos primeiros capítulos. Mundo Elemental é uma fantasia medieval com um pé no "mundo real", eu consegui ver uma mistura de Nárnia, O Senhor dos Anéis e até mesmo um pouco de Percy Jackson. Bom, eu achei a parte fantástica surpreendentemente bem estruturada, o leitor consegue se transportar de fato para aquele mundo em outro mundo. De início, uma coisa que me incomodou bastante foi o protagonista, o escolhido. Peter é, segundo o próprio livro, um adolescente de 17 anos que está no segundo ano do colégio, mas eu não consegui sentir nele a maturidade de um garoto de 17 anos, e pelo o que vi, ele poderia ter facilmente 12 anos. O primo dele, Thomas, não é muito diferente. Eu não sei se isso é algo a ser trabalhado no decorrer da estória ou se é uma característica dos personagens, mas suponho que seja para o leitor acompanhar a evolução e crescimento deles no decorrer dos capítulos. Ao contrário de Peter, Lyla já deixou uma impressão melhor, os mistérios que a cercam e simplesmente o fato dela não ser humana me intrigaram. Justamente quando o livro começou a me envolver, a me fazer querer descobrir o que acontece depois, as páginas disponíveis para as primeiras impressões acabaram e eu,tal como vocês, vou ter que me contentar em esperar o lançamento.


24 junho 2016

Resenha: Deixe-me entrar



Sinopse:


Julianne Ipswich cresceu confinada no internato Le Rosey, afastada de sua família com o pretexto de receber uma educação de qualidade. Este fato sempre a incomodou e o maior desejo de Julianne era descobrir a verdade para que a família tenha a afastado, uma vez que não ficou convencida de que a preocupação com os seus estudos seria o único motivo.
Ao completar 15 anos, ela retorna para Stone Forest, a cidade de seus pais, e, aos poucos, acaba descobrindo mais do que gostaria de saber.
Cercada por muito mais perigos e desafios do que ela jamais pôde imaginar que surgiriam em sua vida, Julianne precisará desvendar os mistérios de seu passado e preparar-se para os desafios do futuro rapidamente se quiser sobreviver. As vozes se misturam, os olhos sedentos nunca param de espreitar e o perigo está onde ela menos imagina. Será que Julianne conseguirá enfrentar tudo isso?

Sobre a autora:


Letícia Maria de Godoy nasceu em 13 de fevereiro de 1994 na cidade de Curitiba, no Paraná, porém cresceu em Siqueira Campos, onde descobriu, sentada sob as sombras da casa onde morava, o seu gosto pela leitura. Aprendeu a ler e escrever aos 4 anos de idade, tendo como primeira professora sua mãe, e aos 8 anos começou a escrever seus primeiros contos em restos de cadernos escolares. Desde então, nunca mais parou. Aos 17 anos passou no vestibular para ingressar na faculdade de Letras, um sonho que se tornou realidade. Aos 18 anos, publicou três contos na antologia intitulada Pontos da Vida, sua primeira aventura no ramo da literatura. Atualmente dedica-se a escrita de romances, a revisões textuais e pesquisas no ramo da linguística aplicada.


Resenha: 

Deixe-me entrar é um livro em que o sobrenatural é natural. É um romance, é uma aventura e é uma fantasia.
 Uma coisa que me marcou muito no início é o quanto Julianne Ipswich é necessitada do amor e da afeição familiar. Apesar do que ela tenta passar, não importa se ela teve pais postiços maravilhosos ou que ela se autodenomine madura o bastante para lidar com o abandono, ela continua sendo uma menina frágil. 
Anne, como ela prefere, foi deixada ainda pequena em um colégio interno na Suíça e cresceu sem receber nem visitas. É inconcebível para ela o motivo já que seus pais tiveram tantos filhos antes dela e nenhum deles recebeu o mesmo tratamento. Ainda assim ela foi "adotada" por um casal de professores que não tiveram filhos e teve todo o amor do mundo dado por eles. 
De uma hora para outra, seu pai enfim aparece para levá-la para casa, mas, a essa altura, onde é realmente sua casa? Julianne volta à América, mas tudo lhe é estranho: sua família, seus costumes, sua casa e ela mesma.
E, aos poucos e abruptamente, Anne descobre o que realmente são as pessoas que a cercam, o perigo que corre e o quão já está envolvida com tudo isso sem nem saber porque nunca houve uma escolha, talvez para os outros, mas não para ela. 
O livro começa com um prólogo que se passa na França de 1464, é um capítulo que conta com um português um pouco mais arcaico se comparado ao atual e com um caráter histórico bem marcante. É também um dos trechos mais dramáticos e sentimentais de toda a história. 
A história em si se passa no século XXI, mas alguns elementos como o fato da família de Julianne morar em um castelo e alguns personagens trajarem vestes de outros tempos faz com que tudo na verdade pareça bem antigo. Ainda que isso se justifique por se tratar de uma cultura sobrenatural específica, soou pouco sutil para mim o resultado desse encontro de épocas. 


Sendo bem do contra, digo que a protagonista não é minha personagem preferida pois é um tanto quanto previsível e isso fica bem visível principalmente nas suas relações românticas: ela é jovem, certinha ao extremo, ingênua e até quando dá a louca, não surpreende, mas um ponto forte dela é a determinação de ferro.
Uma coisa muito legal do livro são as referências, elas são bem sutis, tanto que posso até ter imaginado algumas: de Drácula a Crepúsculo. A diagramação é linda e a revisão muito bem feita. A capa é maravilhosa e já conquista de primeira. Dá para perceber que o livro foi pensado com muito carinho para os leitores, sabe? É muito atenciosa a necessidade que a autora sentiu em criar um apêndice que explicasse melhor o mundo que ela criou e os termos novos para nós. 
O enredo se desenvolve surpreendentemente bem do meio para o final e prende o leitor mesmo, eu terminei sem saber lidar com o fato que não tinham mais páginas e desesperada para o lançamento do segundo volume, só sei que amo termos a Letícia como autora parceira!

Onde adquirir:

- No site da Editora Arwen
- No site da Livraria Cultura
- No site da Livraria Martins Fontes Paulista e também na loja física localizada na Av. Paulista.
- E-book no site da Amazon



18 junho 2016

Primeiras Impressões: Dias de Chuva



Sinopse:

Se neste mundo existissem bruxas e feiticeiras, se existissem criaturas das trevas, matis e visagens e estivessem todos escondidos entre os prédios, na miséria e nos nossos sonhos, as escolhas seriam tão diferentes do que conhecemos?
Júlia nasceu no cerne de uma família desestruturada, fruto de vícios, fome e pobreza, mas também nesse mundo, onde a magia se esconde. Ainda criança, conhece Audrick, um jovem
soturno e misterioso, que vendo nela um grande dom, intervém em sua família criando planos e moldando seu destino. Porém, na margem desse caminho, Vânia, tio de Audrick (um homem
pérfido e aliciador de jogos de azar) também escreve a trama. Com o tempo, a garota descobre seus próprios segredos e mistérios, até que precisará enfrentar seu maior e mais poderoso rival.
Esta é uma história sobre humanidade, sobre caminhos e destino. Sobre busca e abandono. Sobre encontrar e perder-se. Sobre plantar e colher.

Primeiras Impressões:

A esta altura vocês já devem ter percebido que trata-se de uma história de fantasia, mas eu não, eu não sabia quando li porque não gosto de pesquisar antes de ler o livro, eu amo me surpreender e cair de cabeça sem ter a miníma ideia de para onde estou indo. A autora, Carolina Mancini, que hoje é parceira do blog, disponibilizou o prólogo e os dois primeiros capítulos para fazermos as primeiras impressões e eu juro, de tudo o que li, só o finalzinho mesmo que deixa a dúvida se há ou não algo sobrenatural rondando os capítulos. Porque o livro começa incomodando de verdade, colocando o dedo na ferida da sociedade. A autora ilustra com clareza a pobreza, a fome, a miséria e como cada família lida com elas. É chocante, é realmente um tapa na cara. Júlia, a protagonista tem oito anos nessa primeira fase, digo primeira fase porque de alguma forma o livro deu a entender que ela envelheceria no decorrer das páginas, é, foi sutil assim. Júlia e os irmãos, Leonardo de doze anos e Luana de apenas dois, dependem do trabalho árduo da mãe, Rafaela, para sobreviver já que o pai deles, Pedro, é um alcoólatra também viciado em jogo que leva o pouco que a família tem para ralo. Trata-se de uma dinâmica familiar muito delicada: o Leonardo vive doente, a Luana não fala uma palavra, a Rafaela quase não para em casa trabalhando e o Pedro com seus vícios. Até que, de uma hora para a outras, as coisas começam a melhorar. Não falta mais comida nem remédios, aos poucos móveis e roupas vão sendo comprados, Rafaela não precisa mais trabalhar tanto, eles começam a conversar e Luana até aprende a falar! Tudo isso por causa de uma única pessoa: Audrick. E só Júlia desconfia de seu benfeitor e do interesse que ele tem principalmente nela. Na cabecinha de uma menina pobre de oito anos, ela sabe que tem algo errado e vai fazendo seus testes e quão surpresa ela não fica quando eles dão resultado! A degustação acaba exatamente aí, com essa dúvida no ar, com esse é ou não é e essa curiosidade dando nó no estômago. Eu só sei que, apesar de ser uma fantasia, Carolina nos traz um nível arrebatador de verossimilhança com a dura realidade que enfrentamos e que eu mal posso esperar para terminar de ler.

Vocês podem encontrar o prólogo aqui , acompanhar o livro no Facebook adquirir um exemplar no site da editora .




10 junho 2016

10 Filmes para Estudantes de Ciências Sociais


Como acadêmico de Ciências Sociais, resolvi listar dez títulos de filmes que tratam os assuntos do ramo. Talvez possam ajudar um pouco os indecisos na hora de escolher ou não Ciências Sociais como seu curso superior e também ajudar os já estudantes com exemplos práticos de toda aquelas lenga-lenga teorias.

SÓ DIGO UMA COISA: CIÊNCIAS SOCIAIS <3

  • MATRIX (1999)
    Direção: Lana Wachowski, Andy Wachowski, e outros.
Em um futuro próximo..., um jovem programador de computador que mora em um cubículo escuro, é atormentado por estranhos pesadelos... Por meio do encontro com pessoas misteriosas descobre que é vítima do Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas, criando a ilusão de um mundo real enquanto usa os cérebros e corpos dos indivíduos para produzir energia.

  • LARANJA MECÂNICA (1971)
    Direção: Stanley Kubrick.
No futuro, o violento Alex, líder de uma gangue de delinquentes que matam, roubam e estupram, cai nas mãos da polícia. Preso, ele recebe a opção de participar em um programa que pode reduzir o seu tempo na cadeia. Alex vira cobaia de experimentos destinados a refrear os impulsos destrutivos do ser humano, mas acaba se tornando impotente para lidar com a violência que o cerca.

Copyright © 2014 - 2016 | Sobre Livros • voltar ao topo