21 fevereiro 2017

RESENHA | Borborema


Sinopse:

Annabel é uma mulher fria e calculista, que fugiu do seu passado para a cidade grande e construiu uma vida "segura" e invejada por muitos. Sua intenção era nunca mais olhar para trás, porém um telefonema muda tudo e a obriga a voltar à Borborema, a fazenda de sua família.
    
Lá, ela terá que enfrentar muito mais do que inicialmente havia imaginado. Conflitos familiares, medos particulares, um assassinato que de alguma forma pode estar relacionado a ela e um homem que promete abalar as estruturas nada firmes de seu ser. 
    
Borborema promete envolver e encantar o leitor da primeira à última página. 

Resenha:

Eu sei que esse título pode não soar estranho aqui no blog porque eu já fiz as primeiras impressões dele por aqui, mas agora, como blog parceiro da autora tivemos acesso ao livro na integra e corremos para trazer a resenha para vocês.
Como eu disse nas primeiras impressões, o livro começa com Annabel no tribunal, lugar onde ela se sente mais confortável, mas além disso, somos apresentados a uma Annabel que acima de tudo se esforça para não precisar de ninguém, para ser independente e autossuficiente. Acho que muitas vezes nem ela se dá conta disso e é forçada a enfrentar tudo quando recebe uma ligação do lugar que tinha abandonado muitos anos atrás. Lá, ela tinha deixado para trás não só a fazenda na qual crescera, mas também toda sua família, seu coração e grande parte de si mesma.
O primeiro nó a ser desfeito no livro é o que fizera Annabel abandonar Borborema e fugir de Siqueira Campos em primeiro lugar, mas esse é o primeiro, de no mínimo três nós. Eu não consigo rotular Borborema em um único gênero, engana-se, como eu me enganei, quem acha que é só mais um romance. Só que é um romance, e é também um mistério, e um livro de investigação e ação.
Annabel volta para casa, passa um tempo tentando lidar com várias versões diferentes dela mesma que foram obrigadas a se confrontar e vários fatores externos parecem querer deixá-la louca.
Mas Annabel encontra o amor de novo, ainda que lute contra ele. E isso, foi a coisa que mais me incomodou em todo livro e foi mais uma particularidade do personagem do que qualquer outra coisa. Foi uma birra pessoal com a protagonista mesmo, daquele tipo que eu queria a sacudir e falar umas poucas e boas, sabe? haha.
Acontece que Annabel tem a vida dela na capital, é independente, bem-sucedida e uma profissional estimada, mas ela encasqueta que precisa de um homem para cuidar dela, que precisa de filhos e blá blá blá. O problema não é ela desejar um homem ao seu lado e querer construir uma família, é como ela parece achar que nunca vai ser feliz sem isso sendo que ela viveu anos por si mesma e estava satisfeita com a vida que tinha. Eu entendo que ela abdicou de algumas coisas para viver outras, mas a vida é feita de escolhas e não dá pra conseguir tudo. Quando ela focou na satisfação profissional, a vida pessoal dela ficou em segundo plano e não há nada de errado nisso, foi uma escolha e durante um tempo isso bastou para ela até que não era mais suficiente. Foi nesse ponto que eu me irritei, ela sabia que podia ser feliz com a vida antiga porque já fora, mas aí ela passa a achar que não pode mais ser suficiente para si mesma, que precisa de um homem para cuidar dela sendo que ela sempre se cuidou sozinha. Ah, por favor. Porém, eu entendi que precisava aceitar as escolhas dela e aí fiquei de bem com Annabel de novo.
Não me interpretem mal, é um ótimo sinal o fato de eu me chatear com a protagonista, quer dizer que a história, a trama me envolveu tanto que eu vejo o personagem como uma pessoa e não só como alguém que não existe fora das páginas do livro. E, de fato, a escrita te envolve e os personagens soam verrosímeis, com seus defeitos e indecisões.
Aí o livro dá outra guinada, a vida romântica da protagonista não é mais o foco, ainda que esteja sempre em um plano secundário. Segredos não revelados, crimes, trapaças, inimigos, aliados, sujeiras, tiros, sangue, ação... Tudo isso se enlaça numa teia que prende Annabel no meio e somos levados juntos.
Acho que posso dizer que em Borborema vemos o amadurecimento de Annabel, mesmo que ela se acha a velha sábia no quesito coisas da vida, eu posso citar pelo menos quatro Annabeis diferentes no decorrer do livro e no final, eu entendo que ela teve que se perder para se encontrar e agradeço por ela ter deixado a gente acompanhá-la nessa aventura. 

Vocês podem adquirir o livro no site da editora e acompanhar as novidades na página do facebook do livro.

20 fevereiro 2017

TAG: 10 perguntas literárias


Olá, olá, aqui estou eu novamente. Dessa vez resolvi fazer uma TAG para vocês.

1 -Qual a capa mais da sua estante?

Atualmente, a capa que eu acho mais bonita é A bela e a adormecida do Neil Gaiman. Sério, é maravilhosa!


2 - Se pudesse trazer um personagem para a realidade, qual seria?

Perguntinha difícil essa, hein? Eu traria todos se pudesse, mas nesse momento eu gostaria muito de ter Escórpio Malfoy aqui comigo. Achei ele uma gracinha!

3 - Se pudesse entrevistar um autor (a), qual seria?

Depois de ler Jantar Secreto, fiquei muito curiosa para conhecer o Raphael Montes, e seria uma experiencia incrível entrevista-lo. E tentar entender o que passa na cabeça dele. 



4 - Um livro que não leria de novo? Por quê?

Até o momento, não leria de novo Morte Súbita da J.K. Rowling. O livro é bom, os personagens são interessantes, mas é uma leitura para fazer apenas uma vez. Quem sabe daqui alguns anos, eu o leia novamente (  só talvez ).

5 - Um casal?

Thomas e Medusa, de Insignia da S.J. Kincad.

Eles são, com certeza, um dos casais mais divertidos que eu já li. São inteligentes, sarcásticos e completamente cativantes. Além de serem impulsivos e um casal muito inesperado.

6 - Dois vilões ( pode ser tanto 2 que goste, ou 2 que não goste )

Então, os vilões que eu escolhi foram o Darkling da Trilogia Grisha, e o Maven da Rainha Vermelha. Os dois são pessoa cruéis, capazes de ferir qualquer um para alcançar seus objetivos de grandeza, inclusive as pessoas que eles dizem gostar. Apesar de todos os defeitos, eles são maravilhosos e apaixonantes.

7 - Um personagem que mataria ou tiraria do livro?

Um personagem que eu adoraria de tirar de um livro serio o Maly da Trilogia Grisha. Acho ele um personagem superficial, irritante e totalmente desnecessário. Acredito que a falta dele não faria qualquer diferença nos livros.

8 - Se pudesse viver em um livro, qual seria?

Sem sombra de duvida seria Hogwarts. Quem não gostaria de estudar magia, jogar quadribol e fazer amizade com o Trio de Ouro? Não tem nenhum universo que eu prefira mais do que o de Harry Potter.

9 - Qual o seu maior e menor livro?

O meu maior livro é Herança de Christopher Paolini, com 792 paginas.



O meu menor livro é O Labirinto dos Ossos de Rick Riordan, com 240 paginas.

10 - Qual a sua maior coleção?

No momento minha maior coleção é a House of Night da Kristin e P.C. Cast, com 12 livros maravilhosos.



Então é isso, sintam se a vontade para fazerem o mesmo, espero que gostem. Até semana que vem!












16 fevereiro 2017

RESENHA | 3. A Garota do Calendário - Janeiro

Primeiro livro de uma série: A Garota do Calendário, Janeiro - Audrey Carlan
             Oi meninada, como vão? Hoje venho falar do terceiro livro do Desafio Literário 2017. Foi surpreendente, de verdade! Bora discutir? Este livro é o primeiro livro erótico que leio, em toda minha vida. Não posso negar, o que eu sentia quanto a livros deste estilo era preconceito e acredito que agora ele foi totalmente destruído. O livro é divertido, brincalhão, com ótimo conteúdo e possui uma escrita E-X-C-E-L-E-N-T-E.          

          Mia, a personagem principal, precisa de uma quantia de dinheiro exorbitante e tem que consegui-la dentro de um ano. Ela é sozinha e não tem familiares para pedir ajuda, exceto sua tia, Sra. Milan, que ofereceu ajudar-lhe de uma maneira bem peculiar. A tia de Mia é dona de uma agência de acompanhantes de luxo altamente respeitada pelos homens mais ricos de Los Angeles. Ou seja, sua tia vai fazer com que ela trabalhe em seu empreendimento afim de conseguir todo o dinheiro que ela precisa. Afinal, uma mão lava a outra, não é mesmo?
Resultado de imagem para garota do calendário janeiro            Mia não chega a pensar muito no assunto, pois realmente precisa do dinheiro e não tem como consegui-lo se não utilizando deste método. Neste projeto de arrecadação financeira, Mia vai ter que trabalhar por um ano para a tia e nesta empresa a acompanhante passa o mês todo com o "contratante" da vez, e não apenas uma noite. Este contratante é geralmente alguém muito rico e importante, que precisa de mulheres para eventos sociais onde necessita de acompanhantes para ser bem avaliado nas mídias sociais e afins.
           Durante Janeiro, ela conhece Wes, seu cliente da vez. Ele é uma delícia. Possui o corpo dos sonhos, um sorriso provocante, um olhar intimidador, um ar de imponência e muitas outras qualidades físicas, além das sociais e de seu incrível Sex Appeal. Wes é roteirista de filmes muito importantes e precisa de Mia para ir em alguns eventos da indústria cinematográfica. (Isso anima muito Mia, pois ela é formada em Artes Cênicas). Durante o mês de Janeiro, os dois se gostam mais do que deviam e acabam tendo mais que uma relação de acompanhantes. Tornam-se amigos, namorados, apaixonados e dependentes. A relação construída entre eles é adulta e proveitosa, sem deixar de ser divertida e descontraída. Mia aprende neste primeiro mês que deve ser mais distante de seus clientes e que existem 11 novos clientes a frente.
               Resumindo, o livro tem uma escrita leve, contagiante e dinâmica. Os discursos são adultos e adúlteros (adoro). Fora isso, a descrição de Audrey é arrebatadora. É impossível você terminar este livro e falar que não sonhou ou pensou ao menos um minutinho nas cenas desenvolvidas por esse casal que eu #shippo. O livro é surpreendentemente bom e eu com certeza lerei o restante da série. Foi o melhor livro de Janeiro! Até Fevereiro, galerinha do Desafio Literário 2017!

Felipe Mosquetta

14 fevereiro 2017

TAG | Sacrificando Livros

Oi gente linda desse mundo! Hoje eu (Marcello) e o Higor trouxemos uma tag chamada Sacrificando Livros. Ela é formada por situações que fazem você sacrificar livros (dã, que explicação horrível). Peço desde já que não nos matem por causa dos livros escolhidos. Então vamos!

Você está no mercado fazendo suas compras, quando de repente começa o apocalipse zumbi. Então uma das pessoas que trabalham no mercado pega o microfone e fala; A fraqueza dos zumbis são livros superestimados. 
Então você vai ter que pegar um livro superestimado e tacar no zumbi. Qual livro seria?

HIGOR: A Culpa é das Estrelas. Na época em que este livro virou febre e ficou tão bem falado eu fui com muita cede ao "poço" e nem preciso dizer que me decepcionei e, até hoje, não consigo ver nele a grandiosidade que todos diziam ter.

MARCELLO: Eu jogaria Cidades de Papel. Esse livro é tão cansativo, tem uma historia horrível e um protagonista tão bosta quanto a historia em si. Depois que saiu o filme então! Ficou mais superestimado ainda. 

Você acabou de fazer seu cabelo no salão de beleza, mas de repente começa uma chuva. Você então tem que pegar uma sequência de livros para colocar na cabeça para seu cabelo não molhar. Qual sequência você pegaria? 

HIGOR: Eu colocaria As Crônicas de Gelo e Fogo (se eu não corresse o risco de ter a cabeça esmagada). São bastante páginas, então aguentaria muita chuva e eu não me molharia.

MARCELLO: Cinquenta tons de cinza. Tanto por eu não gostar deles quanto por eles serem grossos de mais.

Você está na aula daquele professor de literatura e, como sempre, ele está falando super bem daquele clássico e você não aguenta mais. E como você não aguenta mais, você pega o clássico e taca na cara do seu professor. Qual clássico você jogaria nele?

HIGOR: Vidas Secas, pois na minha época de Ensino Médio a professora era a louca do Graciliano Ramos. 

MARCELLONão é um livro, mas um filme. Edward Mãos de Tesoura. Deus me livre dessa maldita professora. Não tinha uma aula que ela não falava sobre esse filme.

Você está na biblioteca super de boas e de repente o aquecimento global explode, e você precisa urgentemente pegar o livro que você menos gosta de todos da biblioteca para jogar na fogueira. Qual livro você pegaria?

HIGOR: Que p#%ra de situação é essa? Vou fingir que não tem essa descrição e responder apenas qual livro eu pegaria para jogar em uma fogueira (sem motivo nenhum, aparentemente). Eu jogaria o Curso de Filosofia Positiva do Comte, porque foi um dos mais difíceis de engolir.

MARCELLOO DOADOR DE MEMÓRIAS. Aja chatice para um livro com poucas páginas. Na segunda página já estava querendo desistir do livro. (não seria uma má ideia queima-lo)

13 fevereiro 2017

RESENHA | Livro 2. Garoto Encontra Garoto

Livro com Personagem Principal LGBTQ: Garoto encontra Garoto - David Levithan



            Oi galera, tudo certo com vocês? Bom, hoje vou falar do segundo livro do Desafio Literário 2017. Então chega de enrolar e vamos lá!
             O livro da vez é um livro bem famoso para quem curte o estilo YA (Jovem Adulto), ou seja, um livro bem popular e provavelmente vai falar de alguma coisa da modinha. Exato! Ele conta a história de um grupo de amigos no ensino médio nos Estados Unidos. Além disso, a personagem principal é um garoto (Paul) gay que encontra outro garoto (Noah) também gay. Um ponto positivo dessa história é que o fato do romance ser protagonizado por um casal homossexual não é discutido, em momento algum. Simplesmente é um casal que se gosta e pretende ficar junto no decorrer da história. Não existe preconceito, não existe tratamento especial para acomodar o leitor, não existe nada além de um romance entre duas pessoas.
               Antes de mais nada, quero deixar claro que sou gay. E agora dito isso, vou dar minha opinião: achei o livro ruim. Fora do núcleo principal acontecem histórias um tanto quanto esdrúxulas. Por exemplo, o capitão do time de futebol é trans e ganha a coroa como rainha do Baile de Formatura. Visibilidade? Talvez, porém o autor não soube trabalhar dizendo se Daryl era transgênero, travesti, ou mesmo transexual. Faltou abordagem real. Faltou discutir a situação e mostrar porque o garoto (hora garota) sofria tanto na escola. Faltou ainda colocar situações reais e que possam ajudar pessoas no mundo real.
               Existem ainda outras histórias menos importantes sendo descritas no livro, como um romance hetero mal resolvido entre um bad boy e a melhor amiga de Paul, ou ainda a briga entre duas patricinhas nos grupos escolares. O livro é abarrotado de clichês e torna-se entediante continuar a leitura. O autor tem uma ótima escrita, porém acredito que poderia ter evitado alguns diálogos desgastantes que adicionaram nada ou quase nada ao desenvolver da história. Acredito que se os clichês fossem melhor trabalhados ou ainda, se não existissem, o livro poderia ser muito melhor.
           De volta ao casal principal, o problema que eles enfrentam é que Paul beijou seu ex namorado enquanto estava saindo com Noah. Este acontecimento se arrasta por todo o livro, muitas vezes sendo ignorado pelo autor ao focar em outros estudantes. Fica difícil concluir se a história principal do livro era sobre esses dois garotos ou o jogador de futebol americano / rainha do baile. Se o nome do livro fosse "Estudantes de uma escola nada convencional" talvez a minha análie sobre o livro poderia ser menos crítica.
Resultado de imagem para paul and noah david levithan                  Mas não é totalmente ruim! CALMA AÍ! Tem um trecho do livro que salva a obra. É o capítulo em que Tony tem que se assumir gay para os pais extremamente religiosos (e preconceituosos). Neste capítulo, o autor trabalha de maneira impecável este assunto delicado e doloroso, para ambos os lados da relação. David Levithan consegue te colocar dentro da situação (como se eu já não tivesse passado por isso antes) e te faz chorar ou até mesmo ter raiva e esperança da humanidade ao mesmo tempo.
               Em suma, acredito que lerei livros bem melhores neste Desafio Literário 2017 e que David Levithan não será minha escolha enquanto houver mais opções nas estantes das livrarias. O livro me consumiu muito tempo (por ser massante), não me acrescentou aprendizado nenhum e não me entreteu. A edição e a escrita são boas, mas não levantam a crítica do livro. Vejo vocês na próxima, pessoal! :D 

Felipe Mosquetta

12 fevereiro 2017

Livros sobre o fim do mundo


Livros sobre o fim do mundo sempre fizeram muito sucesso, esse assunto gera muito mistério e interesse, seja sobre apocalipse zumbi 💀💀, por catástrofe natural 💨💨🌳🌳 ou mistérios que acabam com a humanidade👻👻, esse tema sempre conquista muitos leitores. Para quem curte livros como Jogos Vorazes e Maze Runner, segue alguns livros que abordam o fim da humanidade e luta pela sobrevivência, espero que vocês gostem. Enjoy!!

Livro: A passagem
Autor: Justin Cronin
Primeiro, o imprevisível: a quebra de segurança em uma instalação secreta do governo norte-americano põe à solta um grupo de condenados à morte usados em um experimento militar. Infectados com um vírus modificado em laboratório que lhes dá incrível força, extraordinária capacidade de regeneração e hipersensibilidade à luz, tiveram os últimos traços de humanidade substituídos por um comportamento animalesco e uma insaciável sede de sangue. Depois, o inimaginável: ao escurecer, o caos e a carnificina se instalam, e o nascer do dia seguinte revela um país – talvez um planeta – que nunca mais será o mesmo. A cada noite, a população humana se reduz e cresce o número de pessoas contaminadas pelo vírus assustador. Tudo o que resta aos poucos sobreviventes é uma longa luta em uma paisagem marcada pelo medo da escuridão, da morte e de algo ainda pior. Enquanto a humanidade se torna presa do predador criado por ela mesma, o agente Brad Wolgast, do FBI, tenta proteger Amy, uma órfã de 6 anos e a única criança usada no malfadado experimento que deu início ao apocalipse. Mas, para Amy, esse é apenas o começo de uma longa jornada – através de décadas e milhares de quilômetros – até o lugar e o tempo em que deverá pôr fim ao que jamais deveria ter começado. A passagem é um suspense implacável, uma alegoria da luta humana diante de uma catástrofe sem precedentes. Da destruição da sociedade que conhecemos aos esforços de reconstruí-la na nova ordem que se instaura, do confronto entre o bem e o mal ao questionamento interno de cada personagem, pessoas comuns são levadas a feitos extraordinários, enfrentando seus maiores medos em um mundo que recende a morte.

Livro: Eu sou a lenda
Autor: Richard Matheson 
Robert Neville é o último da sua raça e, aparentemente, o único humano sobrevivente num mundo infestado por vampiros. Neville reina durante o dia, quando ele pode caçar impunemente. Mas os vampiros dominam a noite, quando Neville precisa ficar entrincheirado na sua casa, protegido por alhos e espelhos. No entanto, por quanto tempo um único homem conseguirá resistir, quando todos os seres sobre a Terra querem o seu sangue? E qual será o preço que ele deve pagar por sua sobrevivência?

Livro: The walking dead
Autor: Robert Kirkman e Jay Bonansinga
Rick Grimes, xerife de uma pequena cidade, desperta sozinho em um mundo apocalíptico, onde a civilização não existe mais e os mortos voltaram à vida. Não há mais governo, mercados e conforto. As necessidades supérfluas foram substituídas por um mundo onde o desafio é sobreviver a cada dia. 

Livro: A Dança da Morte
Autor: Stephen King 
Após um erro de computador no Departamento de Defesa, um milhão de contatos casuais formam uma cadeia de morte: é assim que o mundo acaba. O que surge é um árido lugar, privado de suas instituições e esvaziado de 99% de sua população. Um lugar onde sobreviventes em pânico escolhem seus lados ou são escolhidos por eles. Onde os bons se apoiam nos ombros frágeis de Mãe Abigail, com seus 108 anos de idade, e os piores pesadelos do mal estão incorporados em um indivíduo de poderes indizíveis: Randall Flagg, o homem escuro. Valendo-se da imaginação sem limites que caracteriza sua obra, King criou uma história épica sobre o fim da civilização e a eterna batalha entre o bem e o mal. Com sua complexidade moral, ritmo eletrizante e incrível variedade de personagens.


Livro: A Estrada

autor: Cormac Mccarthy 
Num futuro não muito distante, o planeta encontra-se totalmente devastado. As cidades foram transformadas em ruínas e pó, as florestas se transformaram em cinzas, os céus ficaram turvos com a fuligem e os mares se tornaram estéreis. Os poucos sobreviventes vagam em bandos. Um homem e seu filho não possuem praticamente nada. Apenas uns cobertores puídos, um carrinho de compras com poucos alimentos e um revólver com algumas balas, para se defender de grupos de assassinos. Estão em farrapos e com os rostos cobertos por panos para se proteger da fuligem que preenche o ar e recobre a paisagem. Eles buscam a salvação e tentam fugir do frio, sem saber, no entanto, o que encontrarão no final da viagem. Essa jornada é a única coisa que pode mantê-los unidos, que pode lhes dar um pouco de força para continuar a sobreviver. A Estrada representa uma mudança surpreendente na ficção de Cormac McCarthy e talvez seja sua obra-prima. Mais que um relato apocalíptico, é uma comovente história sobre amadurecimento, esperança e sobre as profundas relações entre um pai e seu filho.


Espero que tenham gostado...
Se o mundo não acabar, nos vemos no próximo post 😉😉!!
J.P.

06 fevereiro 2017

RESENHA | Livro 1. A Luz entre Oceanos

O primeiro livro da carreira de um(a) autor(a): A Luz entre Oceanos – M. L. Stedman

                Oi gente, tudo certo? Que livro diferente! Essa história que virou Best-Seller no New York Times é no mínimo angustiante. A história se passa no começo do século XX, na costa oeste da Austrália. Vambos cominar, já vale a leitura, né? Existem poucos livros ambientados nesta época fora do eixo Europa – EUA. A história retrata o dia-a-dia de Tom e Isabel, um casal que se forma na primeira metade do livro, de maneira bem gradativa e calma. Isabel torna-se uma excelente dona de casa para acompanhar o marido que vai trabalhar em um farol em Janus, uma ilha quase deserta, ocupada apenas pelo farol e a casa do faroleiro, que é onde ela passa 100% do seu tempo enquanto o marido fica cuidando do farol ao norte da Ilha.
               Além de mostrar o cotidiano desse casal cativante, o livro apresenta o passado deles, principalmente o de Tom, que é um veterano de guerra que sofre muito com o que fez e viu enquanto estava em combate. Durante a narrativa, a autora retorna aos momentos de guerra para explicar a opinião um tanto quanto retrógrada do protagonista. Mas, até aqui a trama do livro não apareceu. O livro como você pode imaginar é lento. Diferente de outros que resenhei aqui no Sobre Livros, além de lento, é entediante e difícil de prender sua leitura na primeira metade. Lá pela página de número 200, a trama é realmente apresentada.
               Nos primeiros meses do casal em Janus, Isabel engravida 3 vezes. E perde os 3 bebês. Lá, porém, não existia médico e nem um tipo de comunicação, como espera-se de uma ilha deserta em 1920. Isabel nunca quis relatar nada aos guardas que visitavam a ilha a cada 3 meses e muito menos a visita anual do médico. Acha que esse é o drama do livro? Não chegou nem perto. Logo depois de perder o terceiro bebê, com 7 meses de gravidez, uma canoa chega à deriva na praia ilha, com um homem adulto morto e um bebê aos prantos.
               FÔLEGO! Pensa um pouquinho... vocês acham que eles pegaram o bebê e ligaram a luz do farol chamando socorro? Não. Isabel não deixou seu marido moralista fazer isto, conseguiu convencê-lo com uma lábia de mãe sofredora. Enterraram o corpo do homem e adotaram a garota, Luce, como se fosse filha deles. Aqui sim se instaura a trama! Depois de algum tempo, eles voltam ao continente e vão batizar a criança. Chegando lá, descobrem que a mãe biológica a procurava incessantemente e Tom, com seu senso do dever e justiça, deixa um bilhete anônimo dizendo que a filha se encontra viva e bem, mas não voltará jamais.
               A polícia retoma as investigações e o livro se desenrola até que toda a mentira é descoberta quando a criança está com 6 anos, fazendo todos os envolvidos sofrerem. Isabel entrega Luce e deixa entender que a culpa de terem “raptado” a criança era totalmente de seu esposo, Tom. O marido que a ama aceita a culpa e acaba indo para a cadeia da cidade. Dentro de mais alguns dias a corte federal virá à cidade para o julgamento do caso, e o advogado de Tom diz que a única maneira de ele se inocentar da pena de morte é se Isabel contar a verdade, mas ele está em cárcere privado sem poder ter acesso a Isabel. E agora? Quem vai para cadeira de morte? Isabel errou em cuidar da criança? Tom errou em atender o pedido de sua amada esposa? Ou quem errou foi a mãe biológica que deixou a bebê em um barco com um homem morto?
              Um livro para reflexão ética e moral. Tecido de maneira dramática, tensa, extensa e asquerosa. A autora é formada em Direito e age como uma advogada para todas as personagens, mostrando suas diversas facetas diante do fato. O fim do livro não me agradou e chorei. Sim, eu chorei. “Nós sempre temos uma escolha”.
             
 


05 fevereiro 2017

As Crônicas de Shannara

The Shannara Chronicles ou As Crônicas de Shannara título no Brasil é uma série de televisão americana de fantasia criada por Alfred Gough e Miles Millar. É uma adaptação da série literária de fantasia Shannara, do escritor Terry Brooks.



Com dez episódios em sua primeira temporada. A história contada em The Shannara Chronicles se passa milhares de anos no futuro, num momento em que a tecnologia já não existe e em que a prática de magia ressurgiu no mundo e posteriormente desapareceu novamente. Elfos conduzem a sociedade enquanto humanos são considerados uma sub-espécie. Após centenas de anos de paz e calmaria, um exército de demônios ameaça escapar da prisão, e consequentemente promover uma guerra apocalíptica. Três heróis serão responsáveis por embarcar numa perigosa missão para restaurar a ordem nas Quatro Terras e conseguir apoio para vencer os demônios. São eles: Amberle, uma princesa élfica, que luta pelo que quer e credita, Will, um híbrido de elfo e humano, que não credita no próprio potencial e a humana Erétria que não demonstra ser nada mais do que uma ladra egoísta.

Falar de elfos é sempre interessante. Sem contar que é uma bela desculpa para encher a série de gatos, gatas, e abdomens tanquinhos pra ninguém botar defeito 😄. Nisso a série não deixa a desejar mesmo. Aparentemente, como se trata da primeira temporada não houveram muito investimento, a história e os efeitos especiais servem ao seu propósito, sem surpresas. As cenas de luta não são das piores. O lado élfico poderia ser melhor trabalhado, é inevitável a comparação com nossos elfos queridos apresentados por Tolkien 😍😍, mas nada que uma segunda temporada não salve. 😆😆Vamos aguardar!!


Segue algumas fotos do elenco para nos deliciarmos. 😉😉
Ivana Baquero como Eretria
Austin Butler como Wil Ohmsford
Poppy Drayton como Amberle Elessedil
Manu Bennett como Allanon



Fica a dica! Até a próxima!!


J.P.

01 fevereiro 2017

DESAFIO LITERÁRIO | FEVEREIRO


   
É fevereiro! UHU! Sabe o que significa? Novos desafios literários! :D

               Se você não conhece o Desafio Literário 2017 do nosso blog, corre fazer o download dele aqui! Você vai ver que legal! Em janeiro eu li 3 livros, que foram bem legais, mas não são sobre eles que vou falar aqui. (CADÊ A RESENHAAAA?) Gente, fiquem tranquilos. Elas vão vir ainda nesta semana! E hoje venho falar dos livros que escolhi para as metas de Fevereiro!

Selo Vagalume: Livro com capa majoritariamente amarela: Por que Indiana, João?

               Esse livro foi escolhido para representar esse selo porque é um livro YA (Literatura Jovem Adulta) que tem muito respeito de vários estudiosos de literatura além de ser um livro NACIONAL! <3 Sempre que eu posso, escolho ler livros nacionais. Os motivos são vários, por exemplo: não perco qualidade na hora da tradução, fortaleço a economia nessa área que está cada vez mais apagada e além de tudo isso descubro autores novos e excelentes.
               O livro me chamou atenção também pela história aparentemente clichê, mas que será abordada de outra visão. João, personagem principal, é um menino de 15 anos que sofre com piadas e vive sendo colocado de lado pelo círculo que ele vive. Mas tudo muda quando ele reage a um ataque de um valentão e sua reação é gravada e bomba no Youtube. Fala se isso não é uma maneira bem inusitada e atual de falar sobre bullying? Logo, foco na leitura dele!

Selo Asteroide B612: Livro com cenário antigo/medieval: O Nome do Vento.
               Esse foi um sustinho, haha. O livro possui mais de 600 páginas e é o primeiro de uma trilogia. E pasmem! O terceiro livro está sendo escrito há 9 anos! Mesmo assim, me cativei pela sinopse simples e peguei este livro que pesa mais de 2 kilos.
            O livro por si só, sem precisar ler muito, é fenomenal. Ele conta a história de um senhor dono de uma taberna que está escrevendo um livro. Pegaram a metalinguagem? É um livro que conta a história de um cara que no momento está escrevendo um livro. É fantástico! É magnânimo! Além desse jogo, a história da história (hehe) é muito interessante e vai lá nas raízes de alquimia e arcanismo. Sem sombra de dúvidas, vou amar este livro! <3

Selo Nimbus 200: Livro com ilustrações: O Fantástico Significado da Palavra Significado.
               E mais uma vez, um livro nacional. Esse livro bem fininho e bem lindo traz uma proposta toda diferentona. Ele é consumível, ou seja, você vai escrevendo nele algumas frases do seu dia. Você vai respondendo às perguntas que aparecem em suas páginas, descobrindo tesouros e abrindo envelopes. Por fim você vai entender o verdadeiro significado da palavra fantástico para você!

P.S.: As resenhas dos livros de janeiro virão até o fim de semana, promessa! Volte aqui pra ler!


Felipe Mosquetta

ENTREVISTA | F. S. Viturine


Alguns dias atrás nós fizemos uma post chamado Motivos Para Você Ler O Filho do Amigo do Meu Pai. Eu vi que vocês gostaram muito do post e que também gostam muito da história, então fui procurar o autor da historia para fazer uma rápida entrevista para vocês. Se você não conhece a história eu iriei colocar o resumo e os links para você poder ler. Espero que vocês gostem da entrevista! 


De onde saiu à inspiração da história O Filho do Amigo do Meu Pai?

R: Quando comecei a escrever, era bem novo e nunca tinha escrito nada. Era só um adolescente, sem nada para fazer e viciado no Orkut como qualquer um era naquela época. Então passava várias horas do dia lendo os Contos de uma comunidade e foi daí que surgiu a inspiração: os contos que já existiam lá. Alguns eram histórias bem reais e tocantes, então eu pensei e decidi criar minha própria história.


Qual personagem que você mais gosta? E qual você menos gosta?

R: O personagem quem mais gosto é sem dúvidas o Pedro. Ele não era o meu favorito no início. Sempre tive certo apego com Guilherme, por me identificar muito com ele, mas Pedro foi me cativando à medida que ia desenvolvendo o personagem e criando suas atitudes (sem falar de que em minha mente, ele é o cara mais lindo do mundo). E o que menos gosto, com certeza é Bianca. Ela é um doce, mas foi uma personagem na qual não consegui trabalhar muito e que realmente me irritou pra caramba, principalmente com sua ingenuidade em relação ao Gui.


Se um dia seu livro for publicado fisicamente (e vai, em nome de Jesus! ) o que você não deixaria ser mudado?

R: Que suas preces sejam ouvidas! HAHAHA Mas então, eu com certeza não deixaria que mudassem os nomes. Não consigo imaginar Guilherme, Lucas e Felipe com outros nomes. Seria muito estranho!


Já teve vontade de chorar escrevendo alguma parte da história?

R: Ah, isso aconteceu muito, pode acreditar! Principalmente no último livro. Mas acho que a cena na qual mais chorei foi à cena em que Augusto resolve ter a séria conversa com Guilherme, no final do terceiro livro, quando Gui está submerso em sua depressão. Derramei-me em lágrimas, literalmente!


Qual o casal que você mais shippa?

R: Eu poderia citar Guilherme e Samantha? Ou Guilherme e Pedro? Porque acho que a relação do Gui com os dois foi mais pura e linda que qualquer outra.                       
Qual personagem você mais se identifica?
R: Guilherme, sem dúvida alguma. Acho que vocês podem considerar o F.S. como 90% Gui, principalmente em relação à timidez... HAHAHA. Mas muitos dos pensamentos do Gui, principalmente no primeiro livro, eram interligados com os meus na época em que escrevi. Não minto quando digo que cresci e amadureci com o Guilherme.


Quanto você postou o último capítulo de Decisões, as pessoas que apoiavam Lucas e Guilherme foram à loucura. Alguns pediram até para que você fizesse um final alternativo, e nele o Guilherme iria terminar com o Lucas. Você já pensou em fazer isso (um final alternativo com Guilherme e Lucas)?

R: O que pensei de verdade foi escrever vários capítulos finais e escolher um deles para publicar, mas os outros não seriam divulgados. Estive em dúvida até o último momento e acredite, foram tantas possibilidades que você nem imagina. Um exemplo disso, foi que existiu uma grande chance de Felipe morrer e Guilherme não ficar com Lucas. A ideia era que ele terminasse sozinho ou com um terceiro e novo personagem que seria inserido nos últimos capítulos. Para ser mais exato, seria um enfermeiro do hospital. Isso ficou na minha cabeça por uma semana inteira.




Guilherme Viturine é um adolescente em plena puberdade. Filho de um médico viúvo, dedica sua vida aos seus estudos e a ajudar seu pai na criação de seu irmão caçula. 
Sua vida vira de pernas pro ar quando conhece seu mais novo vizinho da frente. Lucas é a encarnação dos desejos mais primitivos que existem em Guilherme, e ao descobrir que terá de conviver com Lucas todos os dias, ele logo se apavora com os novos sentimentos e desejos que seu corpo e sua mente parecem contrair. 
O que fazer com os desejos recém surgidos? E como lidar com algo desconhecido, que parece te sugar para o assombro do medo e da negação?
Essa é a vida de Guilherme. Um garoto que não se conhece, vivendo sua primeira história de amor, aceitação e batalhas em busca de uma relação que pode mudar sua vida. Uma história de DESCOBERTAS.


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