18 março 2017

A Bela e a fera - O filme

Olá pessoas.. como sempre de acordo com a estreia da semana, o post de hoje é sobre a grande estréia da live-action do conto A Bela e a Fera. 


Sinopse
Moradora de uma pequena aldeia francesa, Bela (Emma Watson) tem o pai capturado pela Fera (Dan Stevens) e decide entregar sua vida ao estranho ser em troca da liberdade dele. No castelo, ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é, na verdade, um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana.
Para aqueles que como eu cresceram acompanhando as histórias das princesas e dos personagens da Disney, a realização desse filme trás a tona aquele sonho que quase todos tem em ser a princesa que salva o príncipe e encontra o amor verdadeiro. 
Não somente isso, quem é fã pode ver que magia da Disney e seus sonhos são transmitidos no filme. A compaixão, a busca por algo que nos complete, sonhar em ser mais, e acima de tudo, demonstra que é ótimo sermos diferentes, e que o problema é quem é sempre igual.
Uma mistura de belas canções (DICA: se você gosta, vale a pena assistir legendado 😉) piadas inteligentes, bom humor e belos figurinos, o filme é uma mistura do clássico desenho, (incluindo o clássico vestido amarelo) com um toque atual e vivo dos personagens.
 
O elenco conta com a belíssima Emma Watson (nossa eterna Hermione). Dan Stevens como Fera, o lindissimo Luke Evans como o narcisista Gastão e entre outros incríveis atores quem rouba a cena é o maravilhoso Josh Gad, interpretando o engracadissimo Lefou.



Espero que tenham gostado. Até a próxima.
                                       J.P.


15 março 2017

RESENHA | 5. O Nome do Vento

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Livro com Cenário Medieval: O Nome do Vento - Patrick Rothfuss

       Boa noite pessoal, o livro da vez é um calhamaço! O maior do ano até agora, com certeza. São mais de 600 páginas que te levam por uma aventura épica. Bora conhecer esse trabalho que George R. R. Martin disse não ter conseguido dormir até terminar de ler?
       O livro conta a história de Kvothe(lê-se cuôuth), de uma maneira bem peculiar. A história é contada pelo próprio Kvothe, mas não exatamente por ele. É, estranho, eu sei. Haha... Em meio à época medieval, ele contrata um escriba para fazer um livro sobre sua vida. Este escriba tem apenas 3 dias para ouvir a sua história, e em O Nome do Vento conta-se o que foi conversado no primeiro dia dessa reunião.
       Apesar de passar realmente menos de 24 horas durante todo o livro, a história é épica e conta a história passada de Kvothe. Ou seja, a história é contada em menos de um dia mas discorre sobre acontecimentos de vários anos. Achei uma maneira bem original e divertida de se utilizar da metalinguagem na Literatura. Patrick Rothfuss está de parabéns. (Como se ele precisasse do meu aval, haha)
       Kvothe atualmente é o dono (e atendente) de uma taberna que está às moscas devido a suspeitas de monstros/assombrações na região da cidade. Porém, antes disso ele era muito conhecido, temido e respeitado. Por que? Isso nem eu sei muito bem. Neste primeiro trecho da vida de Kvothe entendemos como ele se tornou alguém sozinho e consequentemente o que fez para se virar nas ruas de uma cidade na época das trevas com menos de 15 anos de idade.
       Em meio à sua saga pela vida, ele conhece um mestre andarilho que lhe ensina tudo o que pode sobre alquimia, botânica e primeiros socorros. O menino realmente levava jeito para estudos. Seu mestre, além de tudo isso, o alertou sobre o que significava ser um arcanista e prosseguia ensinando sobre a história do mundo (visível e mágico).
       Depois de se distanciar de seu mestre por motivos maiores, Kvothe parte para a Universidade afim de se tornar um verdadeiro Arcanista. Consegue passar pela prova de seleção (com apenas 13 anos de idade) e inicia seus estudos. Esse momento do livro é mágico. Conseguir entender o que aquela conquista significava e todo o conhecimento disponível que aquele garoto agora possuía transformava a narrativa em algo poético e vibrante.
       A história continua por todo o primeiro ano da Universidade. O garoto é suspenso de aulas, punido, premiado e passa por vários problemas (financeiros, de relacionamento, assustadores e acadêmicos), mas sempre de cabeça erguida e um pouquinho arrogante.
       Minha opinião sobre esse livro é que trata-se de uma obra fenomenal, magnífica. Os personagens são complexos, perfeitamente emaranhados e nunca exagerados ou fora de trama. A cada capítulo você percebe que entende menos do mundo em que Kvothe está inserido e tem muito a descobrir. A narração é fluida e traz emoção com descrições vívidas e angustiantes.
       Infelizmente não são só pontos positivos. Ao fim do livro, o autor muda um pouco sua característica de escrita focando em assuntos detalhados, menos épicos e históricos. Ele começa a descrever de maneira mais detalhada e minuciosa pequenas ações do cotidiano, o qual não fazia durante todo o livro. Nestes último 10 capítulos, Patrick apela para cenas de ação em um livro que não cabia. Não ali, espremida, acelerada e forçada.
       Este livro vale o esforço e vai te deixar babando para ler a continuação! (Sim, é uma trilogia fantástica). Que venham mais detalhes sobre os romances e aventuras de Kvothe, o sábio. Deixo ainda uma das melhores frases do livro:

“Existem três coisas que todo homem sábio teme: o mar durante uma tempestade, uma noite sem lua, e a raiva de um homem gentil.”

- Felipe Mosquetta

09 março 2017

RESENHA | O Último Adeus Cynthia Hand


*Desfecho: 1- resultado final, conclusão. 2- última parte da narrativa na qual se resolve o nó ou enredo da ação.

 Se me pedissem para descrever esse livro em uma frase eu diria: "a busca pelo desfecho". É basicamente esse o assunto do livro, encontrar uma maneira de aceitar e superar a morte de Ty.
 O livro mostra o crescimento dos personagens, o amadurecimento e a passagem por cada fase até à conclusão final.
 Me fez pensar sobre a importância, sim da morte e como ela é inevitável, sobre como algumas coisas da vida acontecem e ainda que você acredita ser capaz de mudá-las, elas independem da sua vontade ou atitude. Me fez refletir sobre o ato de me sentir culpada, a forma como lida com meus amigos e familiares, mas mais que isso me fez pensar muito sobre empatia, sobre quanto, às vezes, ainda que são por um minuto é importante e necessário se colocar no lugar do outro.
 O que mais gostei na história foi a construção dos personagens, a forma como a autora os apresenta e como representa o seu crescimento interior, apresentando cada fase até o processo final.
 É uma leitura difícil por se tratar de um tema complicado mas que precisa ser discutido e apresentado. Eu esperei mais do livro, não é o tipo de leitura que possua um clímax ou ponto mais forte, o que pode proporcionar uma leitura arrastada mas ainda assim, necessária e construtiva.
 É interessante a a leitura para aprender a superar o que passou, a seguir em frente e encontrar seu desfecho, a ter empatia e pensar mais em como o outro se sentiria passando por determinadas situações.
 Um sick lit maravilhoso, um dos melhores já lidos por mim pela forma que trata de um assunto tão polêmico.

 "As melhores coisas são assim, Lex, as mais lindas. Parte da beleza vem do fato de elas viverem pouco."

Por Nalu

08 março 2017

RESENHA | 4. Por que Indiana, João?

Livro com Capa Majoritariamente Amarela: Por que Indiana, João? - Danilo Leonardi
              
               Boa noite, pessoal! Tudo bem? Hoje (com um leve atraso devido ao carnaval, hehe) vou falar sobre o quarto livro do desafio Literário, que refere-se ao primeiro livro lido de Fevereiro. E a obra da vez foi "Por que Inidiana, João?" 
               Nossa, pera! Como podia me esquecer? O livro é nacional (MUITO AMOR, NÉ?) e o autor tem uma escrita formidável, além de ambientar os acontecimentos em meio a sociedade brasileira atual... dentro de escolas, participando de programas de televisão e acompanhando a vida de youtubers. Danilo Leonardi consegue trazer a realidade para dentro desse livro, mesmo sem ser um livro baseado em fatos reais. A história que acontece no livro podia (e pode) acontecer ao seu lado. 
Resultado de imagem para por que indiana joão              O nome é curioso, e se você olhar pra capa, vai correndo querer ler esse livro! O trabalho de arte, diagramação e edição dessa obra são fenomenais. Em matéria de beleza, é um livro 5 estrelas.
            A trama, envolvente e instigante, apresenta a juventude de um estudante chamado João (cujo apelido é Indiana) e que sofre de bullying na escola. Antes que vocês possam reclamar, este NÃO é um livro maçante e chato sobre como evitar bullying e blá blá blá. É uma história verossímil, concisa e conteudista que te coloca dentro do problema e te faz sentir a sujeira que é esse comportamento.
                A abordagem tratada pelo livro é feita de maneira direta e cru. Não há enroscos ou atrasos na desenvoltura da trama, demonstrando o estilo simples e incisivo do autor. A história ganha movimentação depois que João, ao sofrer um ataque de um garoto na escola pela enésima vez, revida as ameaças batendo no grandalhão. Alguém filma o ocorrido e o vídeo bomba no Youtube.
                Já viu, né? João fica famoso e cheio de fãs. O garoto que sofria bullying agora se safou das garras de seu abusador. Mas esse não é o único lado da história. Seus amigos continuavam sofrendo bullying e os grandalhões continuavam sendo grandalhões com os outros. A vida de João vira de cabeça pra baixo e ele precisa conviver com a separação de seus pais, vida de celebridade instantânea, romances com garotas da escola e fãs que concordam em solucionar o problema de bullying com violência (até mesmo armados).
                Não vou continuar para evitar dar spoilers sobre essa trama surpreendente e gostosa de ler. (Terminei em um dia só!) Corre pegar sua cópia desse livro e vem descobrir o final surpreendente  que com certeza vai te ensinar e entreter muito.

Falows, galera!      

          


Felipe Mosquetta

07 março 2017

RESENHA 3 EM 1 | As Crônicas dos Krinars


SINOPSE

Encontros Íntimos  

 Um romance sombrio e intrigante que atrairá fãs de relacionamentos eróticos e turbulentos...
No futuro próximo, os krinars governam a Terra. Uma raça avançada de outra galáxia, eles ainda são um mistério para nós — e estamos completamente à mercê deles.
Tímida e inocente, Mia Stalis é uma universitária na cidade de Nova Iorque que sempre teve uma vida muito comum. Como a maioria das pessoas, ela nunca teve qualquer interação com os invasores. Até que um dia no parque muda tudo. Tendo atraído o olhar de Korum, ela agora deve lidar com um krinar poderoso e perigosamente sedutor que quer possuí-la e nada o impedirá de tê-la para si.
Até onde você iria para recuperar a liberdade? Quando sacrificaria para ajudar seu povo? O que escolheria ao começar a se apaixonar pelo inimigo?

Obsessão Íntima


Livro 2 de uma trilogia completa da autora best-seller do New York Times e do USA Today.
A esperada continuação de Encontros Íntimos...
Em Lenkarda — a principal colônia dos krinars na Terra — Mia está completamente à mercê de Korum. Sem ter como partir e sem saber como operar até mesmo as tecnologias mais básicas dos krinars, Mia não tem escolha além de confiar no K que a levou até lá — o amante que ela traiu.
Ele manterá a promessa de levá-la para casa ou Mia está destinada a ser prisioneira dele para sempre? Pode uma humana se tornar parte da sociedade dos krinars? Korum a ama ou só quer possuí-la?

Lembrança Íntima

O terceiro livro da trilogia completa de uma autora best-seller do New York Times
A conclusão impressionante da trilogia de romance de ficção científica best-seller internacional
Quando um inimigo implacável finalmente ataca, Mia e Korum enfrentarão o maior teste de seu relacionamento. Mas são os próprios segredos de Korum que poderão acabar por separá-los.
Das praias da Costa Rica a um planeta em uma galáxia distante, eles vivem uma história de amor que pode mudar o mundo.


RESENHA:

Diferentemente de todos os livros de extraterrestres que eu já li ou ouvi falar esses não narram a invasão em si, a história começa cinco anos depois do ocorrido, com as espécies já coexistindo, ainda que tortuosamente. Mia Stalis é o perfeito esteriótipo de mocinha frágil. Ela é pequena, magra, virgem, tímida inconsciente da própria beleza, insegura, com dificuldades na área afetiva apesar de ser muito inteligente e com um histórico de namorados facilmente desprezível. Em contraponto, Korum é o esteriótipo perfeito de macho dominador. Bonito, forte, alto, seguro, intimidante, determinado, com mais mulheres do que pode contar no histórico, por n motivos ele é diferente de tudo que a mocinha já vira antes e pra completar ainda é meio proibido. 

Eu costumo dizer que primeiro livros de histórias com mundos fantasiosos são os mais chatos porque há toda uma parte teórica daquela fantasia a ser explicada para o leitor, mas incrivelmente esse não foi um ponto que me incomodou nesse livro. A parte teórica da ficção foi uma coisa sendo descoberta aos poucos no decorrer das páginas, com os detalhes sendo revelados apenas quando eram importantes. Porém, para compensar teve muita coisa que me incomodou de verdade, como por exemplo o fato de como Korum trata a Mia. Eu tive que me forçar a entender que ele não era humano, ele era de outra espécie, de outro planeta, com outros costumes e instintos e mesmo assim só foi uma coisa que começou a entrar na minha cabeça apenas no último livro quando vemos mais esse lado dos alienígenas.

A forma com que Korum trata Mia no primeiro livro é revoltante. Ele a persegue, ignora a vontade própria dela, faz com que ela sinta que não sabe de nada por ser muito jovem (nos padrões dele), muitas vezes coloca a inexperiência de Mia contra ela, brinca com as sensações físicas que sabe que desperta mesmo que saiba também que a mente consciente de Mia luta contra elas.   Em resumo, ele se reserva o direito de tratá-la como quiser ao alegar que tem direito sobre ela (ponto que vai ser explicado melhor no decorrer da história).

Todos os livros contam com cenas de sexo. Muitas. Explícitas. Inclusive eu quase abandonei a leitura na primeira vez de ambos de tão revoltada que eu estava com a forma que ele a estava tratando. Não me entendam mal, ele não é um total carrasco, sabe mimar e fazer concessões, mas é preciso entender que ele está em uma posição que não tem direito de fazer concessões, só de aceitar as escolhas dela. Eu foco nesse ponto porque eu sei que muitos jovens leem esse tipo de histórias e acabam romantizando esses abusos por falta de experiência e achando que a dominação (não me refiro a sadomasoquismo) é o comum quando se trata de relacionamentos e não é.   

A medida em que os livros vão avançando, vamos sendo introduzidos na cultura dos krinars e entendendo muitos fatores importantes sobre Korum, o que esclarece alguns comportamentos dele. Esse é outro fator crítico quando penso nos jovens que leem essas histórias. Alguns podem se submeter a esse tipo de relacionamento achando que o cara vai mudar que nem o mocinho da história, que ele só é ciumento e possessivo agora, que a mania de mandar nela é só uma fase, então ela aceita esperando que ele mude por amor. O que eu falo serve tanto para meninos quanto para meninas, para ambas as posições nesse tipo de relacionamento. Isso é muito problemático, não vá por esse caminho.

Eu decidi continuar a leitura principalmente por causa disso, porque eu senti a necessidade falar com esse público jovem que o blog tem. O livro tem uma fantasia legal, verossímil até, e aborda um assunto muito explorado no ramo do entretenimento, mas ele também tem sérias falhas e isso não pode ser ignorado. Eu queria pedir a vocês que ao ler um livro (ou qualquer outra coisa), reflitam e problematizem o que está ali sem aceitar como verdade absoluta porque a gente acaba aplicando muita coisa, seja consciente ou inconscientemente, na nossa vida. A gente quer a parte boa da história e acha a parte ruim suportável por causa dela e não é, por favor, queiram suas histórias só com partes boas, não aceitem as ruins, não se contentem com elas.  

04 março 2017

A cabana - Livro

Oi gente, o post de hoje como vocês já puderam perceber, é sobre o sensacional livro "A cabana".
Ficha técnica
Livro: A cabana.
Autor: Young, William P.
Sinopse: A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar aquele cabana para passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre. Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, "A Cabana" invoca a pergunta: "Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?" As respostas encontradas por Mack surpreenderão você e, provavelmente, o transformarão tanto quanto ele.
Este é daqueles livros que você não lê, devora !! Quando perceber já está dentro da história sofrendo junto com os personagens. Como qualquer outro livro, você pode ama-lo ou odia-lo, então se você acredita em Deus (Por Deus digo, uma divindade, um ser acima de nós, uma força maior, blz? não numa religião, ok?) Leia como se estivesse degustando uma sobremesa maravilhosa, sentindo cada palavra, aberto para a sensações e sentimentos que afloram ao lê-lo. Se você não acredita delicie-se com uma bela história, sobre o ser humano, frente a um dos momentos mais terríveis, e que causam tamanho sofrimento, que é perder um ente querido. A dor da perda, o sentimento de culpa e a incerteza do que fazer em relação aquele que te magoou, ofertar o perdão ou vingar-se, como seguir em frente, e deixar para trás (se é que tem como) a saudade. São alguns pontos abordados. Neste livro é proporcionado ao leitor, uma nova perspectiva do que é ter um relacionamento com Deus.

A boa notícia para aqueles que já leram e se apaixonaram pela história como eu, é que o livro será adaptado para as telonas. (Aaaeeee) 
Contam com um elenco incrível, bem a altura do conteúdo. O Muso Sam Worthington será o protagonista Mackenzie, entre outros incríveis atores, a incrível Octavia Spencer será, nada mais nada menos que, Deus!! Isso mesmo. Segura a ansiedade. A estréia do filme está prevista para abril de 2017.


Espero que tenham gostado. Até a próxima!!
J.P.

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