04 janeiro 2015

Resenha: Claros Sinais de Loucura


Oi gente, meu nome é Maria Fernanda e sou uma nova postadora aqui do blog.
Para o meu primeiro post, decidi fazer a resenha de um livro que li recentemente e que me cativou muito, chamado Claros Sinais de Loucura, da autora Karen Harrington.
Esse livro conta a história de uma menina chamada Sarah Nelson, que é diferente da maioria das pessoas que você já conheceu. Após a mãe afogar ao irmão e quase afogá-la também quando tinham apenas dois anos, Sarah vive mudando de cidade com o pai, fugindo da notoriedade das câmeras, cada vez que alguém descobre o ocorrido. Criada sem uma figura materna, que desde o "acidente" mora em um hospital psiquiátrico, se sente sozinha, pois o pai, que é professor, tornou-se alcoólatra, fazendo-se ausente nas experiências da filha.
Enquanto todos escrevem para Harry Potter, ela escreve para Atticus Finch, o advogado de O Sol É Para Todos, tem uma planta chamada Planta(!) como melhor amiga e tem dois diários: um falso, guardado em um lugar que pode ser achado com facilidade e contém experiências de uma garota normal, e um verdadeiro, onde coleciona palavras-problema e coisas que, para ela, são só alguns dos sinais de que está ficando louca.
Com o início do verão em que completa 12 anos, Sarah está apreensiva, porque terá que ir para a casa dos avós, fazer uma árvore genealógica no 7° ano(revelando assim sua filiação de mãe louca) e ansiosa para que aconteça logo o seu primeiro beijo de língua, mas em meio de tantos problemas ela percebe que o seu verão pode ser muito mais, assim como o seu futuro.
Apesar de ser um livro que trata de alguns assuntos polêmicos, a narrativa é leve, fazendo assim sentirmos que estamos no lugar de Sarah. Traz muitas mensagens para o dia-a-dia, faz os mais velhos voltarem aos seus tempos de pré-adolescência e início de adolescência, é uma leitura rápida, que envolve o leitor e com um fim surpreendente.

"É isso que eu sou. Uma cripta de segredos. Eles agitam dentro do meu peito como pássaros engaiolados que querem fugir, mas têm medo de voar."

"- Se a senhora tivesse uma filha, o que diria a ela? (...)- Bem, eu diria: sempre que comprar uma blusa nova ou um creme para ficar bonita, vá e compre um livro na mesma hora. Também é importante embelezar a mente, não acha?"

"Descobri que é preciso escolher ter coragem todos os dias, como se escolhe a camisa que vai vestir. Não é automático."

"O abraço dela é firme e apertado de um jeito bom. Sinto como se pudesse desmontar se ela me soltasse. É engraçado como eu não sabia que era só um monte de peças soltas até que alguém me abraçou forte."

 "(…) uma vez me disse que é melhor pensar em como as coisas realmente são, e não em como elas deveriam ser, mas nem sempre dá para controlar a imaginação."

Espero que tenham gostado :).

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