03 julho 2015

Resenha: A Herdeira

O que vem depois do "felizes para sempre"?

 Sinopse:

 No quarto volume da série que já vendeu mais de 500 mil exemplares no Brasil, descubra o que vem depois do “felizes para sempre”. Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.

 Resenha:

Para entendermos o livro em si, é necessário que eu lhe apresente o contexto histórico. Quando de Maxon Schreave e America Singer assumiram o trono de Illéa sua primeira medida foi abolir as castas que dividiam a população, de maneira gradual as linhas invisíveis iam se apagando com o propósito de fazer com que os cidadãos se acostumassem, só que isso não saiu exatamente como esperado. Apesar de tudo ser uma maravilha -no reinado e na família real- a curto prazo, em vez da esperada estabilização depois da retirada total das castas o preconceito persiste de diversas formas. A essa altura, Eadlyn, filha primogênita do casal -por sete minutos, já que foi o tempo que levou para seu irmão gêmeo Ahren nascer- que foi preparada desde sempre está prestes a assumir o trono. 
 Revoltas passam a eclodir por toda a parte, resultando em mortos e desaparecidos. E, pela primeira vez em anos a imagem da monarquia começa a ser abalada. Não conseguindo uma solução imediata, tempo vale ouro para o governo e assim cria-se uma distração: uma nova seleção começa. Apenas se tudo fosse tão fácil assim...
Eadlyn não está nada feliz com isso, e demora a ceder. A primeira imagem que se tem dela é de uma garota mimada, egocêntrica, insuportavelmente chata e que abusa do poder que seu sangue lhe deu, o que convenhamos, é a mais absoluta verdade. Porém, isso é justificável quando partimos do ponto que ela foi treinada até a exaustão para assumir o legado do pai e assim logo desenvolveu uma personalidade de líder (racional, autônoma e decidida), mas pouco a pouco vai mostrando que isso é só autopreservação. Sem encontrar outra solução, ela se vê obrigada a aceitar a ideia dos pais, mas não sem antes barganhar. Quando o concurso começa, Eadlyn se vê com no minimo três meses para encontrar um amor, acontece que ela não está realmente procurando e antes mesmo dos trinta e cinco pretendentes chegarem, ela já tem uma lista de formas para fazer com que todos desistam de competir por ela.
O desejo de saber o que acontece com os personagens que apareceram no primeiro livro é enorme e ele é suprido, você se vê no meio dos filhos da Marlee - o menino inclusive, tem um papel e tanto na seleção -, você se esbarra com Lucy e Aspen dentro dos muros do castelo, e dos próprios filhos da America e do Maxon: Eadlyn, Ahren e aqueles dois pestinhas adoráveis.
O livro demora alguns capítulos para tornar a leitura compulsiva, mas é satisfatório. Além de ser dividido novamente em seleção/elite/escolhido coisa que eu não sabia até terminar de ler e não encontrar um final.


Eu comprei meu exemplar em pré-venda e antes da Saraiva lançar a sua edição exclusiva com capa dura, então dá pra imaginar uma pessoa que tava em depressão já, né. Porém, quando a Submarino -lugar que eu achei o menor preço se o frete fosse considerado- entregou o livro, eu tive uma agradável surpresa que se fosse capa dura não teria: junto a uma das orelhas, veio um marcador. Corri pra tesoura como criança e nem lembrei de tirar foto aí tive que dar um jeitinho para mostrar pra vocês mais ou menos como tava. Enfim, eu sou selecionada de carteirinha e mal posso esperar pelo próximo volume!










                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            Resenha escrita por Natália Castro                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

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