10 agosto 2016

Resenha | Esquadrão Suicída (Filme)


     Dirigido por David Ayer, o filme Esquadrão Suicida (Suicide Squad) estreou no Brasil no dia 4 de agosto e estava sendo mais que aguardado por todos os fãs de histórias em quadrinho e filmes de super-heróis. O filme possui, aproximadamente, duas horas e diferente das criticas, ele não quebrou tanto com as expectativas do público, visto que o elenco trabalhou muito bem e o longa não ficou incompleto, sendo preenchido sutilmente pelas histórias das personagens.
      Dentro dos gêneros ação, fantasia e policial, a produção de Ayer aborda a situação critica de sete vilões, alguns muito conhecidos e aclamados como Harley Quinn (Margot Robbie) e Deadshot (Will Smith), que após serem capturados são colocados em uma posição onde sua única escolha é lutar para salvar a humanidade que tanto os condenou ou morrer por não o fazer. Após muitas reviravoltas, alguns dos vilões nos surpreendem e emocionam fazendo com que repensemos a situação deles e se eles devem realmente ser tratados como um "lixo", uma vez que estão arrependidos de todo o mal que fizeram, como é o caso de El Diablo (Jay Hernandez).
     A questão é que o marketing do filme girou muio em torno do fodástico Joker (Jared Leto) quem, infelizmente, quase não apareceu. Mas o longa ganha credibilidade pela originalidade do novo Coringa, um pouco mais frio e com uma leve pitada romântica, uma ótima atuação de Leto que merece, realmente, uma salva de palmas. Não podemos deixar de valorizar a impecável atuação de Margot Robbie, uma Arlequina irônica e inteligente, um grande exemplo de poder feminino.
      Apesar de todos esperarem mais do longa, sobre os proposito de ter um foco maior no Coringa, vale lembrar que a película foi feita para dar destaques aos membros do esquadrão suicida e a forma que o diretor desenvolveu a história de cada membro foi realmente incrível. A participação da Katana como heroína foi impactante, mas acho que a única coisa digna de critica negativa sobre o longa é a participação dela que no começo soou apenas como se ela fosse um pau mandado, mas logo ela tomou frente de suas vontades e tudo foi lindo.
      A obra cinematográfica cumpriu com a promessa de muita ação e podemos ver três personagens que se destacaram e ganharam o coração do público: El Diabo, Headshot e Harley Quinn. Ambos com personalidade diferente, um disposto a se sacrificar, um com extinto de liderança incomum e outro tão louco e complexo que chega a nos arrepiar a alma. O desfecho é surpreendente, o elenco foi bem escolhido dando enfase nas atuações de Will Smith, Viola Davis e Jared Leto que inovou com seu Coringa mais romântico, mas mesmo assim sádico e psicopata.
      Mesmo com as criticas negativas, causadas por um certo problema com a divulgação da película ─ que insistiu em dar foco no Coringa ─ o filme é realmente bom e proveitoso, com uma certa critica e bastante comédia e ironia, tudo o que alegra nosso dia. Vale a pena ver e dar atenção aos nossos vilões-heróis, mas preparem seus corações para várias surpresas, uma reviravoltas loucas e uma espera de atuação melhor de Cara Delevingne.

Resenha por: Jessica Castellamare Silva (Sobre Livros)

     Confira o trailer do filme:

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