23 abril 2015

Entrevista com a autora do livro "NATASHA": Hellen Pimentel







Hellen Pimentel, autora da série Despertar e Renascer, está lançando um novo livro chamado 'Natasha' e num clima irreverente concedeu uma entrevista pra gente, confira!


  Você começou a escrever muito cedo, aos 11 anos, e acredito que deva ter começado a ler mais cedo ainda. O que te incentivou a entrar nesse mundo?

Na verdade, a história é meio engraçada. Ao contrário do que muitos pensam, não tive a literatura presente na minha infância. Fui ter acesso aos livros lá pelos 10 anos, através da minha irmã mais velha que sempre foi uma leitora nata. Li meu primeiro livro, me apaixonei de cara e decidi começar a escrever algo. E hoje, cá estou eu.

Tendo definitivamente uma vida literária, você trás isso até para seus hobbies nos quais gosta de trabalhar como designer, capista e diagramadora. Você tem três tatuagens, e por também gostar de lá arrisco dizer que ao menos uma delas é relacionada a livros, o que você pode contar sobre elas?

A primeira eu fiz quando tinha 16 anos, e significa meu maior amor no mundo: Londres. É o Big Ben tatuado abaixo do pescoço. A segunda, são os três pássaros da Tris, tatuados na clavícula. Fiz, parte por amar a história, amar a personalidade da Tris e de como ela conseguiu me alcançar e parte por ter achado lindo os três pássaros. E a terceira, fica na parte de dentro do braço, onde está escrito "Allons-y" com uma Chave de Fenda Sônica do Décimo Doutor (Doctor Who), ao qual sou também, completamente apaixonada.





Tendo em vista seus hobbies tenho que perguntar sobre a capa do "Natasha", foi você quem fez?
Sim! É um dos meus maiores orgulhos! Estou em todos os lugares de Natasha. Capa, diagramação e claro, história.


Autora de alguns livros, "Natasha" é o seu primeiro na perspectiva de um garoto. O que te levou a fazer essa revolução na sua escrita?
Primeiro, eu quis sair um pouco dos padrões. Adoro fazer desafios com a minha escrita, e escrever na visão do Math foi uma delas. Sem contar também que Natasha esteve me assombrando por anos antes de enfim, formar sua história, e em todos os meus sonhos ou pensamentos com ela, era na visão de um menino, em como era idolatrada e admirada aos olhos dele.

O que você pode contar pra gente sobre esse protagonista? Porque sobre a Natasha já sabemos um pouco, a reputação dela precede sua chegada!
Math é menino de cidade pequena. Quieto, centrado, sem muitas experiências na vida. Por todos esses motivos, ele decidiu sair do seu estado e ir estudar numa universidade pública, longe de casa, dos seus colegas e da sua família. Sua expectativa era só ter alguma coisa diferente para contar, mas acontece que por pura sorte -ou azar, no caso -ele conhece Natasha.

Quais dificuldades você encontrou para entrar no ramo editorial brasileiro?
Muitas, na verdade. Desde editoras até o público. Quando eu comecei a escrever, achar uma editora que focasse em autores nacionais, era a coisa mais rara de se encontrar, tanto que só fui achar uma aos 15 anos, que foi a Modo. Depois, a aceitação do público. As pessoas ainda estão muito fissuradas na literatura estrangeira, e ainda não viram que a própria literatura têm crescido, e é verdade. A era de Machado de Assis ficou pra trás, galeeera! Sem leitura monótona e difícil (nada contra os clássicos). Nacionais também são livros. ♥
Sei que "Natasha" ainda está saindo do forno, mas você já tem planos para o próximo livro?
Tenho em média, 9 livros totalmente escritos, finalizados, e no momento, tenho 2 para terminar. Um já caminha para o final, que é o livro Lights, segundo da duologia Shadows, o qual provavelmente será o próximo para a publicação. Planos e ideias e projetos para próximos livros é o que não falta...

Agora para finalizar, contra pra gente algo que ninguém sabe sobre você!
Sou viciada em café com leite. Confesso... Bebo umas seis canecas por dia, e só consigo escrever com uma fumegando ao meu lado...
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